"... Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim.

Doce ou atroz, manso ou feroz... eu, caçador de mim..."

Milton Nascimento











quinta-feira, 29 de abril de 2010

Eu... vulcão

Que dia quente! O sol está fritando lá fora, e aqui dentro estou eu, parecendo um vulcão prestes a explodir. O que será? Ansiedade? Insegurança? Medo? Não sei.
 Me sinto assim diante das situações das quais não tenho domínio. Superação... essa é a palavra. Tudo que é novo na minha vida me assusta e ao mesmo tempo me excita. É o medo e o desejo de realizar revirando a minha cabeça e me deixando assim, completamente maluca.
Sinto o sangue correr mais forte em minhas veias, a minha pele mudou de cor, está rósea, avermelhada, sei lá. Está da cor da minha agonia em enfrentar o desconhecido. O meu coração mudou o rítimo e faz o resto do meu corpo acompanhar a batida.
Suspiro fundo. Adrenalina pura! As minhas pernas não páram. Tenho a sensação de que em um breve espaço de tempo, saírão pulando sozinhas, decididas a alcançar o inalcançavel. Meus dedos correm pelo teclado como se fossem pipoca, saltitantes e nervosos em busca das palavras certas para definir o meu sentimento nesse instante.
A minha cabeça está uma pilha de nervos. Aliás, eu estou. Eu sou a pilha ... em "carne e osso".
Como vai ser? Será que vou conseguir? Essas perguntas martelam dentro do meu pensamento incansavelmente. No fundo, eu sei que vou conseguir. Eu sempre consigo. Mas o meu "eu" prefere me perturbar e fica repetindo inúmeras vezes que a insegurança está ali pra me assombrar.
É como se fossem o anjinho e o capetinha, igual nos desenhos animados. Um dizendo vai lá e arrasa. E o outro insistindo em dizer que nada vai dar certo.
E o vulcão, cada vez mais perto do momento assustador e mágico da erupção. Coração descompassado, as mãos molhadas de suor e a cabeça a mil por hora. Coragem... eu preciso de coragem!
Amanhã? Amanhã será outro dia quente. E eu? Eu já estarei de volta ao meu estado normal. Ou anormal? Não sei. Só sei que é bom...e isso basta.



2 comentários:

  1. Esse caos interior, na minha opinião é talvez o que temos de melhor, no sentido de que é uma força impulsionadora, mas que ao mesmo tempo também nos testa.

    Adorei seu post Kelly! Parabéns!

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  2. Concordo com vc Rodrigo. Estamos sendo testados sempre! E no fundo, adoro isso!!

    OBrigada!
    Beijossssss

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