"... Por tanto amor, por tanta emoção, a vida me fez assim.

Doce ou atroz, manso ou feroz... eu, caçador de mim..."

Milton Nascimento











sexta-feira, 5 de março de 2010

A aquarela da vida!



Hoje o dia amanheceu lindo! O sol está brilhando lá fora. Os pássaros estão felizes cantarolando por entre as árvores.


Como a natureza, assim como a vida, é imprevisível...e bela!


Nada será do mesmo jeito todos os dias! Num dia chuva, no outro sol. Num momento riso, em outros choro. Num instante alegria e as vezes tristeza.


Cada amanhecer é uma novidade! Acordar é renascer todos os dias. Cada dia de uma maneira diferente.


E isso me faz lembrar de uma música linda do Toquinho que fez parte da infância de todos nós e que retrata como a vida é linda! E que vale à pena todos os segundos... Por mais que não se saiba exatamente como será o amanhã...





"Numa folha qualquer, eu desenho um sol amarelo
E com cinco ou seis retas, é fácil fazer um castelo.
Corro o lápis em torno da mão e me dou uma luva

E se faço chover, com dois riscos tenho um guarda-chuva.
Se um pinguinho de tinta cai num pedacinho azul do papel

Num instante imagino uma linda gaivota a voar no céu.

Vai voando, contornando a imensa curva Norte e Sul
Vou com ela, viajando Havaí, Pequim ou Istambul
Pinto um barco a vela, branco navegando
É tanto céu e mar, num beijo azul.
Entre as nuvens, vem surgindo um lindo avião rosa e grená

Tudo em volta colorindo com suas luzes a piscar.
Basta imaginar e ele está partindo, sereno e lindo

Se a gente quiser ele vai pousar.

Numa folha qualquer eu desenho um navio de partida
Com alguns bons amigos bebendo de bem com a vida.
De uma América a outra eu consigo passar num segundo

Giro um simples compasso e num círculo eu faço o mundo.
Um menino caminha e caminhando chega no muro

E ali logo em frente a esperar pela gente
O futuro está.

E o futuro é uma astronave que tentamos pilotar

Não tem tempo, nem piedade, nem tem hora de chegar
Sem pedir licença, muda a nossa vida
E depois convida a rir ou chorar.

Nessa estrada não nos cabe conhecer ou ver o que virá
O fim dela ninguém sabe bem ao certo onde vai dar
Vamos todos numa linda passarela
De uma aquarela, que um dia enfim
Descolorirá...

Numa folha qualquer eu desenho um sol amarelo(Que descolorirá!)

E com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo(Que descolorirá!)
Giro um simples compasso num círculo eu façoO mundo(Que descolorirá!)..."

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